sábado, 25 de novembro de 2017

Marionetas da Sociedade



Fonte: http://www.mfernandapsicologa.com.br


Afinal quem somos?
Seremos nós marionetas da Sociedade?
Impostos a fazer o que a sociedade quer
Impostos a seguir o rebanho
Impostos a enterrar viva a nossa essência
Impostos a vender a nossa autenticidade em troca de amor
Que amor é esse?
Será que vale a pena sacrificar a nossa autenticidade por esse amor?
Amor ou aceitação?
Real ou fictício?
Porque fazemos tanto por esse sentimento tão fraco?
Amor de verdade é incondicional
Amor de verdade aceita a nossa essência, a nossa autenticidade
Amor de verdade é autêntico, é real, é verdadeiro
Amor de verdade não escolhe quem deve amar
Amor de verdade é universal
Porquê continuamos a mendigar um amor falso?
Porquê continuamos a nos sacrificar para ser aceites?
Porquê seguir o rebanho quando não nos apetece fazê-lo?
Porquê continuar preso, sendo uma marioneta da Sociedade?
Porquê não voar se nascemos com asas?
Porquê não brilhar se somos luz, somos brilhantes?
Chega de ser marioneta da sociedade!

Muita paz, muito amor, muita luz

Namastê

Odetuska

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A Síndrome "O que os outros vão pensar"







Hoje acordei com vontade de falar de uma síndrome que afecta muitas pessoas e tem um impacto significativo nas suas vidas, a Síndrome "O que os outros vão pensar". Quantas vezes deixamos de fazer algo por medo ou receio do que os outros vão pensar? É muito complexo falar sobre este tópico porque envolve muitos aspectos, não só pessoais como também culturais, sociais...

Como sempre, irei falar da minha experiência com a Síndrome e o que tenho feito para melhorar. O meu objectivo é curar-me por completo.

Antes de começar a meditar o impacto da Síndrome era muito maior na minha vida. Em quase todas as decisões, o que os outros iam pensar ficava no topo dos aspectos a considerar e o que eu ia pensar estava sempre por último ou simplesmente era descartado, como se não fosse importante. Vivia num ambiente muito dependente dos outros e isso foi muito prejudicial, em várias situações da minha vida. Hoje penso que podia ter feito muito mais, podia ter avançado muito mais com os meus projectos e sonhos se me tivesse ouvido mais e menos aos outros, se me tievesse importado mais com a minha opinião e não com a opinião dos outros.

Mas ok, então porque essa Síndrome é tão prevalente? Na minha humilde opinião e tendo em conta aquilo que tenho aprendido, o Medo da Rejeição, do julgamento e a falta de Autoestima estão na base do problema. No entanto, a tendência a vitimização e culpabilização, como forma de fugir da responsabilidade, são outros aspectos que também tem a sua parcela no desenvolvimento desta Síndrome. Crescemos condicionados, num ambiente que nos ensina que temos que ser sempre bem vistos, fazer bom papel, dar bom exemplo, para em troca sermos aceites, sermos amados. Ensinamos esse amor condicionado aos nossos filhos e a todas as pessoas que convivem com o nosso aprendizado. Este condicionamento todo é que origina a baixa autoestima, os medos (incluíndo o da rejeição, não ser bom o suficiente, etc). Este condicionamento ensina-nos que mais vale ser vítima, por a culpa noutra coisa/pessoa/situação. Quer-se que as pessoas sejam responsáveis mas não que sejam autênticas, se isso implica "não ficar bem". Poderia falar muito mais deste assunto, mas não me quero alongar muito no post.

Pois bem, o facto é que a Síndrome existe e é real, muito real e prejudica bastante. Quando descobri que a raiz no meu caso era o medo da rejeição e de não ser boa o suficiente comecei a trabalhar nisso.  E o pior de tudo é descobrir que somos os primeiros a nos rejeitarmos! Outro aspecto importante é o grau de importância que damos a opinião de certas pessoas (pais, companheiros, amigos, etc). As vezes podemos não nos importamos com a opinião geral, mas chegamos a estas certas pessoas e encravamos, principalmente se não temos certeza daquilo que queremos.

E o que acontece quando não temos muito domínio daquilo que realmente queremos? Perdemo-nos, ficamos confusos. Começamos a criar desculpas para justificar a escolha que agrada os outros, tentamos de todas as formas sentir-se agradados também. E qual é o problema disso? Simples, sempre ficamos com um vazio, algo falta, etc...etc.

Um dos sintomas mais graves desta síndrome é a necessidade de aprovação em cada decisão. A pessoa sempre tem que perguntar a outras pessoas o que elas acham da sua escolha e quando recebe uma resposta desencorajadora pode até desistir da sua ideia, da sua decisão. Por causa desta vulnerabilidade o ideial é não partilhar a ideia ou decisão antes de se convercer muito bem que é aquilo que realmente quer fazer. Falo por experiência própria. Eu tinha o péssimo hábito de contar aquilo que eu queria fazer e sempre na expectativa que todos iam apoiar e tal. Por várias vezes desisti de coisas, que talvez fossem ser fantásticas, por causa disso. Recebia uma reprovação e era suficiente para desistir. Isto acontecia porque eu mesma não estava convicta.

Hoje sei que os momentos de dúvida são excelentes oportunidades de autoreflexão e introspecção. Hoje pergunto a mim mesma qual o melhor caminho a seguir, dou muita importância a minha própria opinião sobre o assunto. Sou cristã e acredito em Deus, sendo assim, hoje aproveito as oportunidades de dúvida para ouvir o que Ele acha que é o melhor a fazer. E tem sido o remédio santo!! Através da meditação temos acesso ao nosso Ser interior, temos acesso a nossa sabedoria suprema (eu chamo de Deus, mas pode chamar o que acreditar). Por isso recomendo muito a meditação e principalmente nos momentos de dúvida, de indecisão, que são os principais, os que moldam o nosso destino.

Mas é claro que, isso é muito pessoal e depende muito do impacto da decisão na vida das pessoas que fazem parte da sua vida (a família directa: companheiro e filhos). Por vezes ter alguém confiável  é bom para ajudar a decidir. Todos nós temos pessoas cuja opinião nós confiamos. Mas mesmo assim, se o seu feeling não concorda, não faça! Eu confio muito na minha intuição (o meu feeling) e hoje oiço-a mais e Graças a Deus, tem sido o melhor. Isto tornou-me responsável pela minha vida, pelas minhas escolhas e pelas consequências que advém delas (nem sempre são boas, mas é sempre um aprendizado).

Espero que este post sirva de reflexão e também de ferramenta de apoio para quem esteja a sofrer com esta síndrome, deixando de fazer o que realmente quer por causa da opinião dos outros ou por causa do medo daquilo que os outros vão pensar. Somos os donos da nossa vida e, sendo assim, somos os responsáveis  pelas nossas escolhas e decisões.

Muita Paz, muito Amor, muita Luz

Namastê

Odetuska

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Sentimentos negativos...O que tem de positivo? como gerir?



Hoje senti necessidade de falar um pouco dos sentimentos negativos. A maioria das pessoas foge deles sem tentar perceber o que está por detrás, sem perceber o seu significado.

Então, de que sentimentos negativos me refiro? São muitos, mas o que mais repetidamente afloram em nós são a Dor, a Raiva, a Tristeza/Depressão, a Ansiedade, a Angústia, a Vergonha, o Medo, e por aí vai.

Com o pouco que já aprendi com o meu processo de autoconhecimento, esses sentimentos são na verdade avisos, uma espécie de semáforos, eles trazem uma mensagem importante para nós. São como termómetros do corpo, da mente e da alma. Sendo assim, arrisco-me a dizer que até são bons, são necessários para o nosso crescimento. Todos temos momentos em que esses sentimentos afloram, porque não somos estáticos, daí que é natural que eles aflorem. O ponto é perceber quando isso acontece, como, porque, e o que está por detrás desse sentimento. Sempre que esses sentimentos aparecem, parar tudo, fechar os olhos e respirar fundo pelo menos por 1 min, pode ser suficiente para ter mais clareza e poder tomar uma decisão mais assertiva.

Dos poucos livros que já li até agora sobre autoconhecimento, vídeos que assisti, etc, consegui ficar mais atenta ao meu termómetro e tento perceber o significado de cada sentimento negativo que aparece na minha vida. Por exemplo, descobri que sempre que fico com raiva, na verdade a raiva é por mim mesma, é uma frustração pessoal que não é aceite por mim mesma. Desde o dia em que percebi isso, sempre que a raiva insiste em vir quando estou numa determinada situação, afasto-me para um local mais calmo, respiro fundo e pergunto para mim mesma porque fiquei com raiva. A partir do momento que aceito que a raiva é minha e não tem nada a ver com o outro, a raiva diminui e muitas vezes até passa. Isto acontece porque aquilo que o meu ser queria transmitir-me chegou ao destinatário, recebi a mensagem e poderei trabalhar nela.

Nos casos de Dor, tanto física, como emocional, uso a mesma estratégia de respirar fundo e tentar perceber onde realmente doi. No caso da dor física, ao tomar consciencia dela posso decidir se é algo que precisa de cuidados médicos urgentes, ou algo que pode ser gerido localmente, como uma dor de uma "barrigada" que só precisa de ser aliviada na casa de banho, ou uma simples dor de cabeça, muitas vezes de sono acumulado, que só precisa de paracetamol ou de descanso, etc. Quando a dor é emocional, geralmente acompanha-se se sofrimento psíquico, muitas vezes traduzido por tristeza, depressão, angústia, medo. A estratégia é sempre a mesma: Porque estou triste? Geralmente a resposta a esta pergunta são aspectos negativos da nossa vida, que só contribuiem para nos deixar em baixo. Sendo assim, ela serve para nos mostrar que afinal nós não estamos a prestar a devida atenção as coisas maravilhosas que temos e que somos. Mostra a nossa falta de gratidão. Sempre que isto acontece eu respiro fundo e me concentro nas coisas pelas quais estou e sou grata. Isso é suficiente para fazer toda a negatividade, que queria se enraizar, desaparecer. Outra estratégia que uso é parar tudo e fazer algo que gosto muito, escrever no diário (ou aqui), cantar, dançar, tocar piano (estou no processo de aprendizagem), passar um tempo com a minha família, estando plenamente presente no momento.

A ansiedade é provavelmente o meu calcanhar de Aquiles. Eu encaro a ansiedade na minha vida como o meu aviso de que estou a desligar-me do presente e concentrando-me no futuro que quero ter controle. Ela traduz a necessidade de querer saber o que vai acontecer e como. Sempre que me sinto ansiosa, faço a técnica da respiração consciente por uns 3 minutos (aqui preciso de mais), medito mais tempo e me autotranquilizo repetindo diversas vezes que " Está tudo bem, está tudo exactamente como deveria estar neste momento, Amanhã é amanhã e Hoje é o que importa, tenho Deus no coração e como meu guia, sendo assim, nada me faltará e estará sempre tudo bem, mesmo que as vezes não pareça. Posso confiar". E isto tem me ajudado bastante, mas confesso que estou ainda no caminho (rs).

Já o medo só espelha o perigo que a nossa mente sente. O medo é criado por nós. Só existe porque nós o criamos. O ponto é, poque o criamos? Sempre que nos sentimos ameaçados, criamos o medo, porque ele é o nosso aviso de que não sabemos o que irá acontecer, não conhecemos onde vamos, ou seja, em resumo o medo é uma maneira do cérebro nos dizer que é algo desconhecido para ele e sendo assim é perigoso. No entanto, o medo é necessário, esse aviso é importante, só não pode ser um impedimento para a nossa evolução. Há que saber identificar muito bem o medo real, necessário, do medo inibidor, sabotador, o medo que nos impede de avançar em direcção ao que queremos alcançar para a nossa vida. Esse medo tem que ser passado por cima. Não é fácil, mas também não é impossível. Exige muita coragem, muita força de vontade, e muita fé. Acreditar que conseguimos é um passo muito grande para passar por cima do medo. E assim que conseguimos ultrapassa-lo ele deixa de existir. Ter medo só nos mostra que estamos perto de sair da nossa zona de conforto, e isso é bom, mas precisamos de coragem para seguir em frente, mesmo com medo. Hoje a minha filosofia quanto ao medo inibidor é: " Mete medo, ok, é aí mesmo que tenho que ir, vou com medo mesmo. Está bom, confortável, é para esquecer!" Até agora não tem falhado. (Rs)

Obviamente que estes sentimentos negativos, principalmente a Ansiedade, a tristeza, depressão, sofrimento (Dor) podem ser sintomas de uma patologia mais séria, que precise de acompanhamento profissional. Mas como saber se é o caso? Avalie a gravidade, como eles impactam a sua vida, se são incontroláveis com métodos como meditação, Respirações, etc. E mesmo assim, tome um tempo para respirar e reflectir sobre isso, se a primeira ideia que aparecer for procurar ajuda, procure. Não precisa ter receios, vergonha. etc, é completamente natural pedir ajuda sempre que precisamos, os profissionais da área estão aqui para isso, para nos ajudar a superar as nossas dificuldades.

Espero que ajude a clarear algumas dúvidas, com estes exemplos pessoas, de como tenho regido os sentimentos negativos na minha vida.

Muita paz, muito amor e muita Luz

Namastê,

Odetuska

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Como descobri o caminho para a minha Espiritualidade (Autoconhecimento)?



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fonte:wccftech

Falar de espiritualidade nos dias de hoje pode ser complicado, em dependência do local onde cada um vive, como também pode ser bastante simples. Actualmente já existe tanta informação sobre o assunto, tanta coisa difundida, tantos cursos, etc. De uma forma global está a crescer o reconhecimento da importância desta parte nossa, da nossa real essência, que vem se perdendo.

Decidi que a minha primeira publicação seria sobre a descoberta da minha espiritualidade porque isso marcou muito a minha vida e tem sido uma  jornada maravilhosa, inspiradora, cheia de aprendizado.

Há mais ou menos dois anos senti uma necessidade instantânea de descobrir o que estava para além daquilo que via. O que estava para além daquilo que era? Foi quando comecei a interessar-me pela Meditação. Mas no país onde vivia (Moçambique), a meditação não está tão difundida e não há muitos centros ou grupos sobre o assunto. No entanto, tenho uma amiga que faz parte de um grupo de Humanistas cujo nome é Amigos da Vida. Eles fazem meditações e tem uma visão mais humana e espiritual da vida, da essência e do propósito de todos nós neste mundo, nesta vida. Interessei-me mas como estava ainda indecisa e com uma vontade superficial, não aprofundei muito o assunto e nem cheguei a participar dos retiros.

Estava numa fase um pouco complicada da minha vida, uma fase decisiva, em finais de 2015. Ia dar um salto enorme na minha vida, para um mundo completamente diferente do mundo que eu estava habituada. Chutei o balde no emprego que tinha, sem ter nenhuma segurança. Pela primeira vez, senti-me corajosa e ao mesmo tempo com muitooo medo, um medo que nunca tinha sentido.

Mudei de país, sem garantia nenhuma de emprego na minha área profissional e isso era terrível. Eu tinha um emprego estável, de certa forma promissor, mas sentia que não era aquilo que queria. Tudo isso criava muita ansiedade, muita culpa, muitos ressentimentos. Afinal, estava a deixar a minha vida antiga para trás. Mesmo depois de arriscar, ultrapassando o primeiro medo, havia um vazio, uma falta.

Foi quando notei que acordava para ser vivida e não para viver. Estava tão obcecada com as minhas metas e com o medo de não conseguir, que ficava inerte à mim mesma. Esqueci completamente de mim. Pois é, ás vezes acordamos e nos damos conta que não sabemos porque acordamos.

Será que acordamos por acaso? Lógico que não. É algo estranho de se sentir, algo um pouco complicado de perceber no início. O problema é quando se torna recorrente e a cada dia vai nos desgastando. É como se existisse um abismo dentro de nós, algo em falta, um vazio.

A pessoa pode ter tudo o que muita gente acharia muito e mesmo assim sentir essa falta. E o que temos tendência a fazer? A primeira coisa é a vitimização, que não passa de uma negação da responsabilidade pessoal sobre a situação. A culpabilização, arrependimento, e muitos outros sentimentos destrutivos. Criamos filmes nas nossas cabeças, inventamos desculpas, transferimos a responsabilidade para outras pessoas, para a própria situação, etc. Tudo menos para nós mesmos. O mais comum é recusar olhar para dentro e ver a verdade escondida. Enquanto isso somos "vividos" pela vida, apenas existimos no nosso abismo interior.

Pois bem, eu já me senti assim e só decidi acordar para a minha realidade real, quando tive uma crise de ansiedade, fiquei uma noite interna (inteira mesmo, foi horrível)  com neuroses, cérebro não parava de funcionar, etc. Pela primeira vez vi a necessidade de realmente tomar uma atitude séria e dar uma chance a Meditação. Não queria me ver dependente de comprimidos e decidi mudar antes que fosse tarde. Confesso que não é fácil, mas vale a pena.

Depois daquela crise decidi que não podia continuar como estava e comecei a investigar sobre meditação. Fazia algumas guiadas do youtube. Nessa altura encontrei o meu primeiro livro motivacional, o titulo chamou a minha atenção "Chega onde quiseres", de Michael Neill. Adorei! Em seguida atrevi-me a ler  o famoso "O Segredo", da Rhonda Byrne. Fiquei maravilhada, foi aí que a minha espiritualidade começou a dar sinais de querer aflorar, depois foi livro atrás de livro e tem sido assim até hoje (rs rs, muito Youtube também). Descobri o Mindfulness e estou apaixonada.

Hoje faz 1 ano e 6 meses que comecei a meditar e tem sido uma experiencia maravilhosa!! Medito duas vezes por dia, uma vez pela manhã e outra a noite, comecei com 10 minutos, mas as vezes faço 5 ou mesmo 25 ou 30, depende. Aprendi a conhecer-me melhor, a perdoar-me e perdoar os outros. Tenho aprendido o significado do amor incondicional e tento ao máximo viver com essa vibração e valor. Hoje estou a conhecer a minha verdade, os meus valores e vivo tendo em conta isso e também respeitando a verdade dos outros.

Desde que comecei a meditar muita coisa mudou na minha vida e principalmente na minha maneira de ver o mundo e reagir ao mundo. Hoje sei que o que vejo é um reflexo do que esta dentro de mim, e uso isso a meu favor para conhecer-me mais e identificar o que preciso curar. Hoje sei que as pessoas são como elas são e eu não tenho o poder de muda-las, mas posso ter a sabedoria de aceita-las. Hoje consigo controlar muito melhor a minha ansiedade e lidar melhor com as adversidades da vida (que hoje chamo de ensinamentos e oportunidades de aprendizagem). Ainda sou um bebé recém-nascido no mundo da espirutualidade e talvez até ainda esteja no útero (rs rs). O ponto é que estou a adorar e por isso quis partilhar de forma breve a minha experiência.

Pra mim esta experiência do autoconhecimento foi o maior presente que recebi este ano. Tenho plena consciência que é um processo contínuo e que não tem fim, mas estou muito orgulhosa de mim por me ter permitido embarcar nesta viagem.

Hoje eu acredito que nasci por algum propósito e que tenho uma missão maravilhosa a cumprir neste mundo e é o que vou fazer. O mesmo se aplica a si.

Hoje acordo para viver a vida e nao ser vivida. Somos fragmentos, peças de um ser maior, únicos e essenciais para que o puzzle (o propósito maior) seja cumprido. Cabe a nos descobrir qual é a nossa missão nesta vida, e seguir em frente, fazendo a nossa parte e acreditando em Deus (ou o que acredita ser o Ser supremo).

Para terminar, dizer que infelizmente para despertarmos para a nossa espiritualidade temos que sentir uma dor forte ou um vazio interminável. Por isso eu sempre achei que a dor era boa. Ela informa que algo não está bem e incentiva uma busca pela solução. Ninguém gosta de estar a sentir dor por muito tempo, nem de repetir a dor (este último pode ser problemático rs rs).

Um abraço bem apertado, cheio de paz, luz e muito amor.

Namastê


Odetuska